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Mas em seu coração
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domingo, 27 de fevereiro de 2011
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
DENUNCIA: CIDADE NOVA DE BAIXO D'ÁGUA!!!
Por Luciano Seki
São Paulo do norte (Ananindeua) de baixo d'água...
É com grande indignidade que venho através deste informar a precariedade e a falta de compromisso com os moradores da Cidade Nova, especialmente a do VI, além, da falta de segurança ainda temos que nos impor há ficar de baixo d’água com as ruas completamente alagadas invadindo as casas, deixando sujeiras e um mau cheiro, para piorar nos submetemos à falta de água constante. Os buracos, os alagamentos e o excesso de lixo nas ruas, influenciado pela falta de educação nos põem a viver como ratos de esgotos.
A ironia é que os pontos de alagamentos ficam próximos a vários comércios de eletrodomésticos e um famoso supermercado Y.Y que é um dos grandes colaboradores de comerciais de TV da família do nosso adorável prefeito perfeito, porém, isso não os deixa envergonhados ao deixarem os clientes que se deslocam para lá ou que já se encontram, de botarem seus pés nas águas imundas correndo riscos de pegar doenças.
Embora a Cidade Nova seja um conjunto planejado, não impede de sórdidos acabarem com toda a infra-estrutura não dando melhoria de imagem da cidade, condições necessárias para a população, além dessas ações a responsabilidade social, educação e conscientização para o desenvolvimento sustentável é totalmente esquecidos pelos nossos governantes, seja municipal e estadual.
Cadê os políticos que em tempo de eleições estão dispostos a vender suas mães e suas almas para se elegerem?
Onde está o poder público?
Por que tamanha falta de respeito com a comunidade?
Estas são as perguntas que não querem calar.
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
PARABÉNS AO BELÍSSIMO TEATRO DA PAZ PELO SEUS 133 ANOS
O Theatro da Paz foi fundado em 15 de fevereiro de 1878, durante o período áureo do Ciclo da Borracha, quando ocorreu um grande crescimento econômico na região. Belém viveu um significativo processo de transformação sócio-econômico nesse período, chegando a ser chamada de “A Capital da Borracha”. Mas, apesar desse progresso a cidade ainda não possuía um teatro de grande porte, capaz de receber espetáculos do gênero lírico. Buscando satisfazer o anseio da sociedade da época, o governo da província contrata o engenheiro militar José Tiburcio de Magalhães que dá inicio ao projeto arquitetônico inspirado no Teatro Scalla de Milão (Itália). Em julho de 1869 começa a sua construção, sendo destacada a arquitetura Neoclássica. Inaugurado como Nossa Senhora da Paz, alusão ao final da guerra do Paraguai, teve seu nome reduzido para Teatro da Paz dois dias depois da inauguração. Decorado de forma simples foi aos poucos sendo embelezado com novos elementos de decoração e pintura destacando os italianos Domenico D’Angelis e Capranezi. Em 1905 passa por uma significativa reforma chegando a sua forma definitiva.
HALL DE ENTRADA
O hall de entrada é composto por materiais decorativos importados da Europa: ferro fundido inglês nos arcos das portas; escadaria em mármore italiano; lustre francês; bustos em mármore de carrara dos escritores brasileiros José de Alencar e Gonçalves Dias; estátuas em bronze francês; piso com pedras portuguesas formando mosaico e coladas com o grude do Gurijuba (peixe encontrado na região); paredes e teto pintados representando as artes gregas.
CORREDOR DAS FRIZAS
Em 1905 é fechada a porta principal de acesso ao salão de Espetáculos, já que a mesma prejudicava a acústica, em seu lugar é colocado um espelho em cristal francês. Além do espelho foram acrescentadas estátuas em pedra francesa e nas paredes foram fixadas placas em ferro esmaltado contendo o regulamento da época informando que “é proibido fumar”. O piso foi decorado em Parquê, utilizando as madeiras regionais como acapú e pau amarelo.
SALÃO DE ESPETÁCULOS
A Sala de Espetáculos que originalmente possuía 1100 lugares, hoje comporta 900. As cadeiras conservam o estilo da época em madeira e palhinha adequadas ao clima da região. A balaustrada é toda em ferro inglês folheado a ouro. A pintura em afresco do teto central apresenta elementos da mitologia greco-romana fazendo uma alusão ao Deus Apolo conduzindo a Deusa Afrodite e as musas das artes à Amazônia.No centro do teto foi adaptado o lustre em bronze americano que substituiu um grande ventilador que ajudava amenizar o calor. Nas paredes, com motivos florais, as pinturas imitam o papel de parede. O forro dos camarotes foram pintados obedecendo à hierarquia social da época; para a 1ª classe eram utilizadas as seguintes localidades: varanda, platéia, frisas, camarotes e procênios de 1ª ordem; para a 2ª classe: galerias, camarotes e procênios de 2ª ordem e para 3ª classe paraíso. Os procênios eram reservados as autoridades como: Prefeito chefe de polícia e diretores de escola. O Camarote Imperial, atualmente do Governador, situado na 1ª ordem de camarotes é ornamentado com mobília em madeira regional. O pano de boca pintado na França no ateliê Carpezat intitulado “Alegoria à República“ foi inaugurado em 1890 em celebração a República Brasileira.
SALÃO NOBRE
O Salão Nobre (Foyer), local onde a nobreza costumava se reunir, para bailes, pequenos recitais e durantes os intervalos dos espetáculos, é um espaço altamente decorado com espelhos e lustres em cristal francês e bustos em mármore de carrara de dois grandes compositores da época: Carlos Gomes e Henrique Gurjão. O mezanino do salão era o local usado pelos músicos nos eventos sociais e freqüentado pelas pessoas do paraíso em noite de espetáculos. Quanto à pintura do teto feita em 1960 é do Pernambuco Armando Baloni, que se inspira nas musas da música ladeadas pela fauna e flora amazônica. As paredes, pintadas pelos italianos, retratam motivos neoclássicos com buquês de flores.
FRONTARIA
No inicio do século XX a frontaria foi o ponto mais significativo da reforma. Devido haver polêmico na norma do neoclássico italiano: na regra colunas pares e entradas impares, mas inaugurou ao contrário, com sete colunas e 6 entradas. Na reforma de 1905 foi recuado o frontão, retirando uma coluna e uma entrada, para decorar colocaram medalhões de musas, que representam as artes cênicas: comédia, poesia, música e tragédia; as laterais a dança. No centro o Brasão do Estado do Pará. As luminárias da balaustrada uma representam o dia e a outra à noite.
Texto: CAUSAS E ORIGENS DA FILOSOFIA
DEU NO BLOG PENSAR
Por que os gregos começaram a explicar o mundo de uma forma diferente da explicação mitológica? Em outros termos, o que tornou possível a passagem da cosmogonia à cosmologia?
Há causas para a origem da Filosofia e, agora, vamos analisar algumas delas. Perceba como cada uma delas operou uma mudança significativa no modo de pensar do homem na Antigüidade grega, permitindo a formação de coisas novas como a Filosofia, segundo Jean-Pierre Vernant.
1) Navegações: uma parte considerável da vida dos gregos relacionava-se com o mar, era de onde, por exemplo, conseguiam obter parte significativa de sua alimentação. Vivendo muito no mar, os gregos não encontraram muitos dos monstros marinhos narrados pela história oral e nem vivenciaram seres e histórias narradas por poetas. Assim, as navegações contribuíram para o que Max Weber chamou mais tarde de “desencantamento do mundo”. Fazia-se necessário um saber que explicasse os fatos ocorridos na natureza que não recorresse a histórias sobrenaturais.
2) Calendário e moeda: viver podendo pensar o tempo abstratamente e quantificando valores para realizar trocas não é algo que sempre ocorreu na história da humanidade. Quando os gregos passaram utilizar o calendário e a moeda, introduzida pelos fenícios, conseguiram abstrair valores como símbolo para as coisas, fazendo avançar a capacidade de matematizar e de representação. Tudo isso favoreceu um desenvolvimento mental muito significativo e com grande capacidade de abstração.
3) Escrita: outro fator que potencializou em grande medida o poder de abstração do homem grego foi transcrever a palavra e o pensamento com símbolos: eis o alfabeto. A escrita permite o pensamento mais aguçado sobre algo quando ficamos lendo e analisando alguma coisa, como, por exemplo, uma lei. Ao ser fixada, a lei fica exposta como um bem comum de toda a cidade, um saber que não é secreto como um saber vinculado ao exercício de um sacerdote, mas propriamente público, além de estabelecer uma nova noção na atividade jurídica, a saber, uma verdade objetiva.
4) Política: esta é a principal causa para a origem da Filosofia, já que, até agora, vimos somente a contribuição das técnicas para isso; porém, havia mais recursos técnicos no Oriente que na Grécia, e a Filosofia é uma invenção genuinamente grega, além do Oriente não ter se libertado dos mitos. Note que a palavra política é formada pelo termo grego pólis, cujo significado é cidade, cidade-estado, conjunto de cidadãos que vivem em um mesmo lugar e uma mesma lei. E o mais importante: são os cidadãos que faziam suas próprias leis mediante uma assembléia. Esta prática teve início com os guerreiros que, juntos, discutiam o melhor modo de vencer ao inimigo, cada um dos guerreiros tinha o direito de falar, bastando para isso ir ao centro do círculo formado na assembléia; ao final da guerra, outras assembléias eram feitas para dividir o que foi ganho. Isto é, ocorre a prática do diálogo para a decisão, dando a todos o direito de falar e a condição de serem iguais uns aos outros e à lei partilhada entre eles. Aquele que conseguir convencer a maioria de que sua proposta é a que aproxima-se mais da verdade de como vencer aos inimigos, receberá maior número de votos. Ora, é esta a prática que o filósofo adotou mais tarde: escrevendo ou discursando, tornava pública suas idéias por considerá-las verdadeiras, por pretender encontrar a harmonia perdida do debate entre opiniões divergentes. Debater, trocar opiniões, argumentar, eis a prática democrática, eis a prática filosófica. A Filosofia nasce como uma filha da pólis, como uma filha da democracia.
Eis o que Jean Pierre Vernant chamou de um “universo espiritual da pólis”[1]: trata-se de um lugar com proeminência da palavra - a palavra aberta a todos e com igualdade no seu uso era o modo de fazer política; com publicidade - separação entre questões privadas e questões públicas, estabelecendo práticas abertas e democráticas em oposição aos processos secretos; com isonomia – todos eram iguais no exercício do poder e diante das leis que criaram. Além disso, este novo universo espiritual esteve acompanhado e propiciou uma “mutação mental”[2] nos homens: agora era possível explicar o mundo abstratamente excluindo o sobrenatural. Este novo “universo espiritual da polis” foi determinante para a origem da Filosofia. O que falta sabermos, agora, é porque só algumas pessoas tornaram-se filósofos, e não todas.
_________________________________________
[1] VERNANT, Jean-Pierre. As Origens do Pensamento Grego. Tradução de Ísis Borges B. da Fonseca, Rio de Janeiro, 11° edição, 2000, p. 41.
[2] ______. Mito e pensamento entre os gregos: estudos de Psicologia Histórica, p. 453.
EXERCÍCIOS
QUESTÃO 01 – Como as navegações contribuíram com uma mudança no modo de pensar dos homens da Antiguidade Grega?
QUESTÃO 02 – Como a moeda e o calendário contribuíram com uma mudança no modo de pensar dos homens da Antigüidade Grega? (5 linhas)
QUESTÃO 03 – Por que a política é a principal causa para a origem da Filosofia na Antigüidade Grega? Responda citando também a importância dos guerreiros e sua prática democrática. (5 linhas)
QUESTÃO 04 – O que Jean-Pierre Vernant entende por um novo “universo espiritual da pólis”? (5 linhas)
QUESTÃO 05 – As navegações, o calendário e a moeda, a escrita e a política contribuíram com a mudança no modo de pensar dos homens na Antigüidade Grega. Você considera que, hoje, a informática, com a virtualidade, pode está mudando o nosso modo de pensar? Explique. (8 linhas)
Fonte: Prof. Ms. Humberto Zanardo Petrelli. (http://www.consciencia.org/)
Há causas para a origem da Filosofia e, agora, vamos analisar algumas delas. Perceba como cada uma delas operou uma mudança significativa no modo de pensar do homem na Antigüidade grega, permitindo a formação de coisas novas como a Filosofia, segundo Jean-Pierre Vernant.
1) Navegações: uma parte considerável da vida dos gregos relacionava-se com o mar, era de onde, por exemplo, conseguiam obter parte significativa de sua alimentação. Vivendo muito no mar, os gregos não encontraram muitos dos monstros marinhos narrados pela história oral e nem vivenciaram seres e histórias narradas por poetas. Assim, as navegações contribuíram para o que Max Weber chamou mais tarde de “desencantamento do mundo”. Fazia-se necessário um saber que explicasse os fatos ocorridos na natureza que não recorresse a histórias sobrenaturais.
2) Calendário e moeda: viver podendo pensar o tempo abstratamente e quantificando valores para realizar trocas não é algo que sempre ocorreu na história da humanidade. Quando os gregos passaram utilizar o calendário e a moeda, introduzida pelos fenícios, conseguiram abstrair valores como símbolo para as coisas, fazendo avançar a capacidade de matematizar e de representação. Tudo isso favoreceu um desenvolvimento mental muito significativo e com grande capacidade de abstração.
3) Escrita: outro fator que potencializou em grande medida o poder de abstração do homem grego foi transcrever a palavra e o pensamento com símbolos: eis o alfabeto. A escrita permite o pensamento mais aguçado sobre algo quando ficamos lendo e analisando alguma coisa, como, por exemplo, uma lei. Ao ser fixada, a lei fica exposta como um bem comum de toda a cidade, um saber que não é secreto como um saber vinculado ao exercício de um sacerdote, mas propriamente público, além de estabelecer uma nova noção na atividade jurídica, a saber, uma verdade objetiva.
4) Política: esta é a principal causa para a origem da Filosofia, já que, até agora, vimos somente a contribuição das técnicas para isso; porém, havia mais recursos técnicos no Oriente que na Grécia, e a Filosofia é uma invenção genuinamente grega, além do Oriente não ter se libertado dos mitos. Note que a palavra política é formada pelo termo grego pólis, cujo significado é cidade, cidade-estado, conjunto de cidadãos que vivem em um mesmo lugar e uma mesma lei. E o mais importante: são os cidadãos que faziam suas próprias leis mediante uma assembléia. Esta prática teve início com os guerreiros que, juntos, discutiam o melhor modo de vencer ao inimigo, cada um dos guerreiros tinha o direito de falar, bastando para isso ir ao centro do círculo formado na assembléia; ao final da guerra, outras assembléias eram feitas para dividir o que foi ganho. Isto é, ocorre a prática do diálogo para a decisão, dando a todos o direito de falar e a condição de serem iguais uns aos outros e à lei partilhada entre eles. Aquele que conseguir convencer a maioria de que sua proposta é a que aproxima-se mais da verdade de como vencer aos inimigos, receberá maior número de votos. Ora, é esta a prática que o filósofo adotou mais tarde: escrevendo ou discursando, tornava pública suas idéias por considerá-las verdadeiras, por pretender encontrar a harmonia perdida do debate entre opiniões divergentes. Debater, trocar opiniões, argumentar, eis a prática democrática, eis a prática filosófica. A Filosofia nasce como uma filha da pólis, como uma filha da democracia.
Eis o que Jean Pierre Vernant chamou de um “universo espiritual da pólis”[1]: trata-se de um lugar com proeminência da palavra - a palavra aberta a todos e com igualdade no seu uso era o modo de fazer política; com publicidade - separação entre questões privadas e questões públicas, estabelecendo práticas abertas e democráticas em oposição aos processos secretos; com isonomia – todos eram iguais no exercício do poder e diante das leis que criaram. Além disso, este novo universo espiritual esteve acompanhado e propiciou uma “mutação mental”[2] nos homens: agora era possível explicar o mundo abstratamente excluindo o sobrenatural. Este novo “universo espiritual da polis” foi determinante para a origem da Filosofia. O que falta sabermos, agora, é porque só algumas pessoas tornaram-se filósofos, e não todas.
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[1] VERNANT, Jean-Pierre. As Origens do Pensamento Grego. Tradução de Ísis Borges B. da Fonseca, Rio de Janeiro, 11° edição, 2000, p. 41.
[2] ______. Mito e pensamento entre os gregos: estudos de Psicologia Histórica, p. 453.
EXERCÍCIOS
QUESTÃO 01 – Como as navegações contribuíram com uma mudança no modo de pensar dos homens da Antiguidade Grega?
QUESTÃO 02 – Como a moeda e o calendário contribuíram com uma mudança no modo de pensar dos homens da Antigüidade Grega? (5 linhas)
QUESTÃO 03 – Por que a política é a principal causa para a origem da Filosofia na Antigüidade Grega? Responda citando também a importância dos guerreiros e sua prática democrática. (5 linhas)
QUESTÃO 04 – O que Jean-Pierre Vernant entende por um novo “universo espiritual da pólis”? (5 linhas)
QUESTÃO 05 – As navegações, o calendário e a moeda, a escrita e a política contribuíram com a mudança no modo de pensar dos homens na Antigüidade Grega. Você considera que, hoje, a informática, com a virtualidade, pode está mudando o nosso modo de pensar? Explique. (8 linhas)
Fonte: Prof. Ms. Humberto Zanardo Petrelli. (http://www.consciencia.org/)
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
UNIDOS DO VIRA COPO DA MANGUEIRA
Por Luciano Seki
Neste domingo passado, dia 06 de fevereiro de 2011, houve o desfile de inauguração pelas ruas da Cidade Nova do novo Bloco UVCM (UNIDOS DO VIRA COPO DA MANGUEIRA), saindo de baixo das mangueiras onde empresta seu nome para este; um contraponto aos blocos que perderam a essência do carnaval.
Nos anos que se passaram os poucos blocos que saem pelas ruas, vem perdendo as suas características entre os brincantes que pulam esta tradicional festa popular.
Embora seja marcada por grandes festas, a procura incessante dos prazeres, onde se comi, se bebi, participa-se de alegres celebrações tocando samba, marchinha carnavalesca a fonte de energia da boêmia e construção do mito de Baco ou Dionisio; pessoas despropositadas do espírito de carnaval, aculturadas, dissidentes de péssimas educações teimam em desqualificar o objetivo, transformando-o em desfiles de carros com tampas abertas e potentes alto-falantes absurdamente violentos, triufando com músicas com batida do bregão, tecno-brega e funk que entram em conflito com o mistério que este dia quer propocionar, e por cima, há apologias sórdidas e grupos de deliguentes que se infiltram nestes blocos pra fazerem arruaças, brigas, crimes de vários tipos, são estes indivíduos que sufocam a confraternização entre as famílias. Causando desordem na harmonia!
Minha funsão aqui não é opinar, mas no calor do discurso fico obsessivo com a ironia alucinógena que esta situação trás; na contra mão a comunidade tem que se calar influênciada pelo ego de alguns, estes conflitos dilacerado, testemunham o discasso dos nossos representantes para com a cultura do povo, enquanto isso, quem paga o pato somos nós pois ficamos refém da pouca vergonha que nos colocam, enquanto não conscientizarmos a lutar e organizarmos pelos nossos direitos ficamos a mercê das artimanhas dos parasitas.
Em contra partida surge o embrionário bloco UVCM (UNIDOS DO VIRA COPO DA MANGUEIRA) com a proposta de volta ao tradicional bailes de carnaval, trazendo a união das famílias onde pode brincar, pular e dar gritos de cranaval...
“Hoje eu vou pular
vou me entregar na bandalheira
vou dar um grito
vou dançar a noite inteira”
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
FAROESTE CABOCLO EM PRODUÇÃO!!!
Uma das canções de rock mais inusitadas do país,”Faroeste Caboclo”, do inesquecível Renato Russo, ganhará as telas do cinema em 2011!
Em primeira mão
João de Santo Cristo, Maria Lúcia e Jeremias, personagens centrais da trama de “Faroeste Caboclo” agora têm corpo e voz. O primeiro grande desafio desta adaptação cinematográfica foi concluído. Escolhemos o nosso elenco principal.
Fabrício Boliveira – João de Santo Cristo
soteropolitano, 28 anos, nem peixes, nem ascendente escorpião, o rapaz é touro, com provável ascendente em sagitário, carimbado por passagens no teatro, no cinema e na televisão, marcado pelo reggae e por uma ex-namorada siderada por Renato Russo.
Ísis Valverde – Maria Lúcia
belo-horizontina, 23 anos, duplo aquário, fã de Tim Maia, devotada atriz-revelação da televisão, entusiasmada com sua merecidíssima estreia no cinema e, suspeita de saber de cor a letra da canção “Faroeste Caboclo”.
Felipe Abib – Jeremias
carioca, 28 anos, sagitário ascendente em leão, formado pela Martins Pena e pela UniverCidade, gabaritado com os espetáculos “Pterodátilos”, “Corte Seco” e “Cachorro!” e influenciado por Led Zeppelin, Raul Seixas, Raimundos e, claro, Legião Urbana.
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
PENSAMENTOS E REFLEXÕES DO DIA
"Se a mentira retornou a boca dos poderosos, a nossa voz de fogo falará novamente"
Sub Comandante Marcos
sábado, 5 de fevereiro de 2011
PESQUISADORA QUE FOI EXPULSA DA ESPANHA
DEU NO BLOG DESABAFO BRASIL
Brasília(DF), 30/01/2011
Querid@s amig@s e companheir@s
Eles arbitrariamente decidiram que eu não entraria naquele país e fizeram de tudo para arranjar algo para me deportar. Eu tinha todos os documentos que comprovavam que eu tinha dinheiro de sobra para a quantidade de dias que iria ficar, tinha carta do Ministério da Cultura que comprovava que eu trabalho para um projeto do governo brasileiro, seguro viagem pago, reserva de hotel no nome da Gracinha (iríamos dividir um quarto, por isso constava só o nome dela), passagem de volta e até a escritura da minha casa própria em Florianópolis!
Primeiramente eles alegaram que meu cartão Travelmoney do Banco do Brasil não tinha valor nenhum pra eles porque não constava meu nome (o Banco do Brasil não imprime nome neste cartão, é política do banco). Só que eu tinha todos os extratos assinados pelo Banco do Brasil que comprovavam a compra de euros!!!! Mesmo assim eles disseram que não valia e me prenderam na sala. A assistente social da Polícia Federal só fazia era VENDER cartão telefônico para aqueles que quisessem ligar dos telefones públicos que havia nesta sala fechada. Então comprei ironicamente cartões da própria Polícia e liguei imediatamente pra Embaixada brasileira e pro Consulado do Brasil na Espanha.
Eles foram ótimos! Mas disseram que infelizmente pouco poderiam fazer porque a Polícia é arbritária mesmo e até eles ficam de mãos atadas. Tudo que podiam fazer eles fizeram, que foi enviar um fax reiterando que eu tinha dinheiro, dizendo que meu cartão era válido e cobrando informações. Pois bem, depois de mais não sei quantas horas presa, eles admitiram que meu cartão era válido. Como não tinham mais argumento, cavocaram algum.
Como a reserva do quarto duplo foi feita no nome da Gracinha, porque no site do hotel na internet pedia somente um nome, eles alegaram que eu não tinha reserva de hotel!!! A Polícia Federal mentiu na minha cara que haviam telefonado para o hotel e que o hotel havia dito que não havia nenhuma reserva no nome de Graça!!! Neste momento o advogado da própria Polícia que estava ali para me defender argumentou com a Polícia que havia reserva e telefonou do seu celular no viva voz novamente para o Hotel que confirmou que Graça já estava inclusive hospedada!!! Sabem o que a Polícia disse diante deste telefonema em viva voz????? Disse que não valia nada para eles aquele telefonema, que eles já haviam telefonado e decidido pela minha deportação!!!!
Ou seja, eles realmente queriam arbitrariamente me deportar e ponto final!!! Disseram que eu seria deportada no vôo da meia noite e vinte e me prenderam novamente na sala. E para completar o absurdo fui levada para o avião escoltada como criminosa em carro blindado de polícia até dentro do avião. Meu passaporte foi entregue à tripulação e havia uma funcionária do aeroporto no Brasil me esperando com ele na mão para me escoltar até a imigração brasileira!!!!
Somente depois de passar na imigração brasileira tive meu passaporte devolvido! Mas não acabou….pois CARIMBARAM meu passaporte com um signo que provavelmente deve ser o de deportada, sendo que eu nem entrei no país!!! E para finalizar, é claro, que eles extraviaram a minha bagagem! Pois a Polícia não despachou minha mala!!!
Eles são arbitrários e preconceituosos mesmo! Não tem outra explicação e o próprio consulado disse isso pra mim! Havia cerca de 10 pessoas presas nesta situação e todas elas eram latinas e/ou negros da África!!! Ou seja, é XENOFOBIA PURA!!!! Mas XENOFOBIA CONTRA LATINOS E NEGROS!!!! PURO PRECONCEITO!!!
Bem gente, é uma novela né….mas a novela só tá começando….porque eles escolheram a pessoa errada para isso!!! Vou recorrer ao Itamaraty, vou fazer uma queixa oficial na Embaixada da Espanha no Brasil, vou à Secretaria de Política para Mulheres e Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, vou a todos os órgãos que puder para lutar contra esta arbitrariedade!!! Preciso de contatos da mídia para divulgar essa situação absurda!!!
Quero pedir a todos vocês que divulguem em todas as suas redes sociais e que façamos uma campanha CONTRA O TRATAMENTO QUE A ESPANHA DÁ AOS ESTRAGEIROS LATINOS E NEGROS!!!
Obrigada pelo apoio de tod@s
Grande Abraço
Denise Severo
Coordenadora Pedagógica do Projeto Vidas Paralelas
Pesquisadora Associada do Núcleo de Estudos em Saúde Pública da UnB
Acho que muitos de vocês sabiam que eu estava saindo de férias junto com minha amiga Gracinha para a Espanha. Pois bem, planejamos tudo, compramos passagem, reservamos hotel e tudo mais. Porém, fomos em vôos separados. Depois de 15 horas de viagem EU fui INJUSTAMENTE DEPORTADA pela imigração da Espanha! Fiquei 15 horas PRESA numa sala da polícia federal sendo tratada como criminosa! Sem direito à telefonema, sem nenhuma informação sobre os motivos pelo qual estava detida e somente depois de 7 horas tive contato com um advogado e uma tradutora. Fui revistada fisicamente e revistaram e retiveram minha bolsa e minha bagagem de mão, tudo isso antes de ter um advogado.
Eles arbitrariamente decidiram que eu não entraria naquele país e fizeram de tudo para arranjar algo para me deportar. Eu tinha todos os documentos que comprovavam que eu tinha dinheiro de sobra para a quantidade de dias que iria ficar, tinha carta do Ministério da Cultura que comprovava que eu trabalho para um projeto do governo brasileiro, seguro viagem pago, reserva de hotel no nome da Gracinha (iríamos dividir um quarto, por isso constava só o nome dela), passagem de volta e até a escritura da minha casa própria em Florianópolis!
Primeiramente eles alegaram que meu cartão Travelmoney do Banco do Brasil não tinha valor nenhum pra eles porque não constava meu nome (o Banco do Brasil não imprime nome neste cartão, é política do banco). Só que eu tinha todos os extratos assinados pelo Banco do Brasil que comprovavam a compra de euros!!!! Mesmo assim eles disseram que não valia e me prenderam na sala. A assistente social da Polícia Federal só fazia era VENDER cartão telefônico para aqueles que quisessem ligar dos telefones públicos que havia nesta sala fechada. Então comprei ironicamente cartões da própria Polícia e liguei imediatamente pra Embaixada brasileira e pro Consulado do Brasil na Espanha.
Eles foram ótimos! Mas disseram que infelizmente pouco poderiam fazer porque a Polícia é arbritária mesmo e até eles ficam de mãos atadas. Tudo que podiam fazer eles fizeram, que foi enviar um fax reiterando que eu tinha dinheiro, dizendo que meu cartão era válido e cobrando informações. Pois bem, depois de mais não sei quantas horas presa, eles admitiram que meu cartão era válido. Como não tinham mais argumento, cavocaram algum.
Como a reserva do quarto duplo foi feita no nome da Gracinha, porque no site do hotel na internet pedia somente um nome, eles alegaram que eu não tinha reserva de hotel!!! A Polícia Federal mentiu na minha cara que haviam telefonado para o hotel e que o hotel havia dito que não havia nenhuma reserva no nome de Graça!!! Neste momento o advogado da própria Polícia que estava ali para me defender argumentou com a Polícia que havia reserva e telefonou do seu celular no viva voz novamente para o Hotel que confirmou que Graça já estava inclusive hospedada!!! Sabem o que a Polícia disse diante deste telefonema em viva voz????? Disse que não valia nada para eles aquele telefonema, que eles já haviam telefonado e decidido pela minha deportação!!!!
Ou seja, eles realmente queriam arbitrariamente me deportar e ponto final!!! Disseram que eu seria deportada no vôo da meia noite e vinte e me prenderam novamente na sala. E para completar o absurdo fui levada para o avião escoltada como criminosa em carro blindado de polícia até dentro do avião. Meu passaporte foi entregue à tripulação e havia uma funcionária do aeroporto no Brasil me esperando com ele na mão para me escoltar até a imigração brasileira!!!!
Somente depois de passar na imigração brasileira tive meu passaporte devolvido! Mas não acabou….pois CARIMBARAM meu passaporte com um signo que provavelmente deve ser o de deportada, sendo que eu nem entrei no país!!! E para finalizar, é claro, que eles extraviaram a minha bagagem! Pois a Polícia não despachou minha mala!!!
Eles são arbitrários e preconceituosos mesmo! Não tem outra explicação e o próprio consulado disse isso pra mim! Havia cerca de 10 pessoas presas nesta situação e todas elas eram latinas e/ou negros da África!!! Ou seja, é XENOFOBIA PURA!!!! Mas XENOFOBIA CONTRA LATINOS E NEGROS!!!! PURO PRECONCEITO!!!
Bem gente, é uma novela né….mas a novela só tá começando….porque eles escolheram a pessoa errada para isso!!! Vou recorrer ao Itamaraty, vou fazer uma queixa oficial na Embaixada da Espanha no Brasil, vou à Secretaria de Política para Mulheres e Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, vou a todos os órgãos que puder para lutar contra esta arbitrariedade!!! Preciso de contatos da mídia para divulgar essa situação absurda!!!
Quero pedir a todos vocês que divulguem em todas as suas redes sociais e que façamos uma campanha CONTRA O TRATAMENTO QUE A ESPANHA DÁ AOS ESTRAGEIROS LATINOS E NEGROS!!!
Obrigada pelo apoio de tod@s
Grande Abraço
Denise Severo
Coordenadora Pedagógica do Projeto Vidas Paralelas
Pesquisadora Associada do Núcleo de Estudos em Saúde Pública da UnB
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Hoje na História: 1794 - Assembleia Nacional da França abole a escravidão em suas colônias
DEU NO SITE OPERA MUNDI
A partir de uma proposta dos deputados René Lavasseur, Eugène Delacroix e Georges Jacques Danton, a escravidão é abolida em 3 de fevereiro de 1794 em todos os territórios da República Francesa. Na tribuna, os representantes de Saint-Domingue, hoje Haiti, a principal colônia francesa, são ovacionados.
Posteriormente, a lei foi transgredida em 1799, quando foi retomada no Senegal. Em 1802, o Primeiro Cônsul, Napoleão Bonaparte, restabeleceu a escravidão na França. O comércio de escravos continuaria até 27 de abril de 1848, data em que seria definitivamente abolido, desta vez pela II República.
Wikicommons
A abolição da escravatura: quadro de Auguste François Biard (1798-1882)
Com a publicação em 26 de agosto de 1789 da “Declaração dos Direitos do Homem”, que declarava todos os homens livres e iguais, a Revolução Francesa influenciou o conflito que se desenvolvia em Saint-Domingue. A população africana da ilha começou a ouvir falar da agitação pela independência através dos fazendeiros ricos europeus, que se ressentiam das limitações impostas pela metrópole sobre o comércio exterior da ilha. Com medo que a independência desse livre poder aos fazendeiros para um tratamento ainda mais severo e injusto, os escravos aliaram-se aos monárquicos e aos britânicos.
Já os que tinham sido libertados, como o seu mais notável representante Julien Raimond, apelavam ativamente à França por uma igualdade civil efetiva em relação aos brancos. Raimond usou a Revolução Francesa para tornar esta questão central entre os assuntos coloniais.
Em 22 de agosto de 1791, os escravos de Saint-Domingue ergueram-se em revolta e a colônia francesa mergulhou em uma guerra civil. O sinal foi dado por Dutty Boukman, um sacerdote de vodu e líder dos escravos “Maroon”, durante uma cerimônia religiosa em Bois Caïman na noite de 14 de agosto.
Dez dias depois, os escravos já tinham tomado o controle de toda a Província do Norte, numa revolta escrava sem precedentes e muito violenta, que deixou aos colonos apenas o controle de alguns campos fortificados isolados. Os fazendeiros sempre temeram uma revolta e por isso estavam preparados e bem armados. Desse modo, retaliaram massacrando os prisioneiros negros trazidos pelos soldados.
Em poucas semanas, o número de escravos que se juntou à revolta ascendia a aproximadamente 100 mil e em dois meses, com a escalada da violência, já tinham matado 2 mil colonos e destruído 180 plantações de açúcar e centenas de café.
Libertação
Em 1792, os escravos, liderados por Toussaint L’Ouverture, controlavam um terço da ilha. O sucesso da rebelião levou a recém-eleita Assembleia Nacional francesa a perceber que estava enfrentando uma situação ameaçadora e que para proteger os seus interesses econômicos teria de conceder direitos civis e políticos aos negros nas colônias. A decisão, tomada em março de 1792, chocou vários países da Europa e os Estados Unidos.
Em 1793, a França declarou guerra ao Reino Unido. Os fazendeiros e proprietários de escravos de Saint-Domingue fizeram acordos com os britânicos. Nessa altura só havia 3.500 soldados franceses na ilha. Para evitar o desastre militar, um comissário francês libertou os escravos na sua jurisdição.
Em 29 de agosto de 1793, Léger-Felicité Sonthonax, girondino, que comandava tropas francesas, é obrigado a proclamar o fim da escravatura, o primeiro país do hemisfério a tomar tal decisão.
Posteriormente, a lei foi transgredida em 1799, quando foi retomada no Senegal. Em 1802, o Primeiro Cônsul, Napoleão Bonaparte, restabeleceu a escravidão na França. O comércio de escravos continuaria até 27 de abril de 1848, data em que seria definitivamente abolido, desta vez pela II República.
Wikicommons
A abolição da escravatura: quadro de Auguste François Biard (1798-1882)
Com a publicação em 26 de agosto de 1789 da “Declaração dos Direitos do Homem”, que declarava todos os homens livres e iguais, a Revolução Francesa influenciou o conflito que se desenvolvia em Saint-Domingue. A população africana da ilha começou a ouvir falar da agitação pela independência através dos fazendeiros ricos europeus, que se ressentiam das limitações impostas pela metrópole sobre o comércio exterior da ilha. Com medo que a independência desse livre poder aos fazendeiros para um tratamento ainda mais severo e injusto, os escravos aliaram-se aos monárquicos e aos britânicos.
Já os que tinham sido libertados, como o seu mais notável representante Julien Raimond, apelavam ativamente à França por uma igualdade civil efetiva em relação aos brancos. Raimond usou a Revolução Francesa para tornar esta questão central entre os assuntos coloniais.
Em 22 de agosto de 1791, os escravos de Saint-Domingue ergueram-se em revolta e a colônia francesa mergulhou em uma guerra civil. O sinal foi dado por Dutty Boukman, um sacerdote de vodu e líder dos escravos “Maroon”, durante uma cerimônia religiosa em Bois Caïman na noite de 14 de agosto.
Dez dias depois, os escravos já tinham tomado o controle de toda a Província do Norte, numa revolta escrava sem precedentes e muito violenta, que deixou aos colonos apenas o controle de alguns campos fortificados isolados. Os fazendeiros sempre temeram uma revolta e por isso estavam preparados e bem armados. Desse modo, retaliaram massacrando os prisioneiros negros trazidos pelos soldados.
Em poucas semanas, o número de escravos que se juntou à revolta ascendia a aproximadamente 100 mil e em dois meses, com a escalada da violência, já tinham matado 2 mil colonos e destruído 180 plantações de açúcar e centenas de café.
Libertação
Em 1792, os escravos, liderados por Toussaint L’Ouverture, controlavam um terço da ilha. O sucesso da rebelião levou a recém-eleita Assembleia Nacional francesa a perceber que estava enfrentando uma situação ameaçadora e que para proteger os seus interesses econômicos teria de conceder direitos civis e políticos aos negros nas colônias. A decisão, tomada em março de 1792, chocou vários países da Europa e os Estados Unidos.
Em 1793, a França declarou guerra ao Reino Unido. Os fazendeiros e proprietários de escravos de Saint-Domingue fizeram acordos com os britânicos. Nessa altura só havia 3.500 soldados franceses na ilha. Para evitar o desastre militar, um comissário francês libertou os escravos na sua jurisdição.
Em 29 de agosto de 1793, Léger-Felicité Sonthonax, girondino, que comandava tropas francesas, é obrigado a proclamar o fim da escravatura, o primeiro país do hemisfério a tomar tal decisão.
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
LULA CONFIRMA A PRESENÇA DO FORÚM SOCIAL MUNDIAL
DEU NO SITE R7
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou sua participação no Fórum Social Mundial, que neste ano acontece em Dacar, capital do Senegal. Segundo sua assessoria, Lula embarca no domingo, 6, para a África, onde será a principal estrela das comemorações dos 10 anos do encontro, conhecido nos últimos anos por reunir movimentos antiglobalização. A viagem de Lula será a sua primeira ao exterior como ex-presidente.
Lula foi convidado a falar na segunda-feira, 7, sobre "a crise do sistema e das civilizações". Parte importante do debate estará centrado na questão do desenvolvimento da África, um dos pontos de interesse do ex-presidente.
Ao deixar a Presidência, Lula afirmou que se dedicaria a temas relacionados a África e a América Latina. O encontro será no campus da Universidade Cheikh Anta Diop, de domingo, 6, a sexta-feira, 11.
Segundo os organizadores, o encontro em Dacar será usado também para debater qual o caminho o Fórum Social deve trilhar nos próximos anos. Entre 20 mil e 60 mil pessoas estão sendo aguardadas na capital do Senegal.
O Fórum Social Mundial já foi realizado em cidades como Porto Alegre e Belém (Brasil), Mumbai (Índia), Bamako(Mali), Caracas (Venezuela), Karachi (Paquistão) e Nairóbi (Quênia).
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