sábado, 29 de setembro de 2012

Imigrantes fazem eleição simbólica para cobrar direito ao voto no Brasil

Somente em São Paulo cerca de 300 mil pessoas não podem participar das eleições


Em busca do direito ao voto, cerca de 15 entidades sociais e grupos culturais de imigrantes que residem na cidade de São Paulo realizam uma votação simbólica para prefeito neste sábado (29/09). A Constituição Federal proíbe que estrangeiros possam votar ou serem votados. Na América do Sul, o Brasil é o único país que não concede nenhum dos direitos.


No Paraguai, Colômbia, Bolívia e Peru, por exemplo, é permitido aos imigrantes votar em eleições distritais e municipais. No Paraguai o estrangeiro pode, inclusive, participar das eleições como eleitor e candidato.

A peruana Tania Bernuy, integrante do CDHIC (Centro de Direitos Humanos e Cidadania do Imigrante), ressalta a importância do reconhecimento dos direitos políticos dos imigrantes.



“Nós não temos direito a livre expressão, a democracia, e queremos ter esse direito pleno de cidadania. Nós moramos aqui há tempo, temos família, inclusive, temos filhos que já nasceram aqui, são brasileiros. Então, não tem muito sentido essa exclusão do imigrante não poder votar, sendo que trabalhamos aqui, pagamos impostos.”


Em 2010, o Congresso Nacional e a Presidência da República receberam carta e abaixo-assinado solicitando uma Emenda Constitucional pelo direito ao voto de imigrantes permanentes.

Somente em São Paulo cerca de 300 mil pessoas não podem participar das eleições. O número exato de imigrantes vivendo no país é desconhecido, já que muitos estrangeiros estão em situação irregular. As organizações sociais estimam em mais de 2 milhões o número de imigrantes.

FONTE: OperaMundi

ELN se junta às FARC para diálogo de paz com o governo colombiano


É a primeira vez que o grupo demonstra essa intenção; aprovação a Juan Manuel Santos subiu 18 pontos

As FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e o ELN (Exército de Libertação Nacional) divulgaram um comunicado conjunto para reiterar a disposição dos dois grupos de formalizar um acordo de paz definitivo com o governo colombiano. “Nos reunimos para analisar a situação nacional e internacional, os problema de guerra e paz na Colômbia e avançar o processo de unidade iniciado em 2009. (...) Nossa decisão irrevogável é continuar na busca de uma paz que, para a Colômbia, signifique a verdadeira democracia.”Reprodução/TelesurO governo colombiano já havia aberto a possibilidade de o ELN participar do acordo de paz juntamente com as FARC Desde que o presidente Juan Manuel Santos anunciou o início das negociações com as FARC, no início de setembro, é a primeira vez que o ELN também demonstra intenção de participar do diálogo. O Congresso colombiano e o próprio governo já haviam defendido essa medida. Apesar do processo de paz estar em andamento, as duas guerrilhas fizeram duras críticas a Santos, quem, segundo o comunicado, “segue prendendo, assassinando e reprimindo seus opositores”.


“Não é com demagogia e ameaças de repressão e mais guerra que se acabará com o conflito. Não é com a compra de mais material bélico, nem entregando o país ao Pentágono, que se alcançará a paz. (...) Muito menos dando ultimato à insurgência a partir da ideia de que a paz seria resultado de uma vitória militar do regime", afirma o texto divulgado pela agência Anncol.WikicommonsA maioria dos colombianos é favorável às negociações do governo com as FARC e o ELN A próxima etapa de negociação entre o governo colombiano e os dois grupos está prevista para a primeira quinzena de outubro, em Oslo (Noruega). Durante o diálogo, no entanto, ficou decidido que nenhum dos dois lados tem a obrigação de parar com suas operações, o que gerou críticas de parte a parte. Ainda assim, a busca por um acordo de paz é aprovada por 67,3% da população colombiana, segundo pesquisa do instituto Datexco. Entre agosto e setembro, o apoio ao atual presidente subiu 18 pontos percentuais, chegando a 63%.


FONTE: OperaMundi

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Mulher estuprada pela polícia é acusada de atentado ao pudor na Tunísia


Policiais se posicionam em frente à mesquita de Al-Fatah, em Túnis, em 21 de setembroA convocação a um tribunal de uma mulher acusada de atentado ao pudor após ter sido estuprada por policiais na Tunísia desencadeou nesta quarta-feira a ira da sociedade civil, que critica os islamitas no poder pelo descaso quanto à condição feminina.
A mulher deverá ser confrontada com os policiais estupradores que a acusam de "atentado ao pudor", delito passível de seis meses de prisão. Várias ONGs denunciaram o caso.
A audiência foi adiada para o dia 2 de outubro, segundo as ONGs, que lançaram um apelo para manifestar neste dia em frente ao Tribunal de Túnis.
Segundo o ministério do Interior, a jovem e seu namorado foram vistos por três policiais no dia 3 setembro em uma "posição imoral". Dois policiais estupraram a vítima, enquanto o terceiro segurava o namorado. Os três policiais foram presos.
As ONGs ressaltam que este procedimento "transforma a vítima em acusada e tem o objetivo de aterrorizar e obrigar, a ela e ai namorado, a renunciar a seus direitos", já que o mesmo juiz analisa o estupro e o atentado ao pudor.
Desde a chegada ao poder dos islamitas do partido Ennahda após a revolução, várias ONGs tunisianas denunciam o comportamento da polícia em relação as mulheres, que são regularmente punidas por suas roupas ou por saírem à noite sem a companhia de um homem de sua família.
As mulheres tunisianas beneficiam de um dos estatutos mais modernos do mundo árabe desde a promulgação do Código de Estatuto Pessoal (CSP), em 1956, que instaurou a igualdade de gênero em várias áreas, mas elas continuam sendo discriminadas em outras, como nas heranças.
Os islamitas do Ennahda iniciaram um movimento em agosto propondo inscrever na nova Constituição a "complementaridade" dos sexos e não a igualdade. Este projeto foi abandonado na segunda-feira.
FONTE: Yahoo Noticia 

O Movimento Revolucionário Atual e o Trotskismo Introdução


Comité Central do Partido do Trabalho da Albânia

7 de Agosto de 1972


O desenvolvimento do movimento revolucionário da classe operária na época actual, como foi posto em evidência no VI Congresso do Partido do Trabalho da Albânia, exige uma luta consequen
te, tanto contra o oportunismo de direita dos revisionistas modernos, e é o mais importante, como contra as correntes e as prédicas «esquerdistas», sobretudo contra a actividade perigosa do trotskismo que se reanimou na época actual, desde os anos 60. No seu Relatório ao VI Congresso do Partido do Trabalho da Albânia, o camarada Enver Hoxha disse:

«Assiste-se actualmente a uma recrudescência sem precedentes de diversas correntes anti-marxistas como as dos trotskistas e dos anarquistas, que infiltrando-se nos diversos movimentos de massas, sobretudo de jovens e de intelectuais, tentam pescar em águas turvas, a fim de desviar as massas da via justa e de as levar a perigosas aventuras que conduzem a graves derrotas e desilusões».
Depois de ter lembrado as causas da reanimação do trotskismo, a revista faz realçar alguns traços característicos essenciais do trotskismo actual.
Do ponto de vista filosófico-metodológico, sublinha a revista, o trotskismo actual, tal como o que o precedeu, caracteriza-se pelo subjectivismo voluntarista, que consiste em não ter em consideração as condições objectivas que condicionam o desenvolvimento do movimento revolucionário à escala nacional e internacional, o carácter e as forças motrizes da revolução nas suas diversas etapas. As concepções trotskistas são igualmente o ecletismo e o pragmatismo, a falta de princípios constantes, o apoio em posições inteiramente opostas, a passagem de um extremo a outro, a fusão com as diversas correntes em nome das vantagens da ocasião, etc., que são outras tantas características das ideias trotskistas.
Do ponto de vista político e ideológico, o trotskismo actual caracteriza-se, antes de tudo, pela hostilidade para com o marxismo-leninismo revolucionário. É uma característica geral do antigo e do novo trotskismo. Anteriormente manifestou-se pela atitude hostil de Trotsky para com Lenine e o leninismo. Mais tarde, encontrou a sua expressão nas atitudes hostis deTrotsky e dos trotskistas para com Staline, as suas ideias, a sua obra e a sua direcção. Na época actual, a hostihdade dotrotskismo para com o marxismo-leninismo traduz-se pelo facto dos trotskistas se esforçarem por desviar a atenção do movimento revolucionário e da luta contra o revisionismo moderno e procurarem conduzi-lo a posições anti-stalinistas. Ostrotskistas apresentam sob um aspecto falso, a linha revolucionária marxista-leninista de Staline, qualificando-a de oportunista de direita. E, enquanto passam quase sob silêncio, a luta contra o revisionismo, apontara as baterias sobreStaline e o «stalinismo». Atacam igualmente Mao Tsé-tung e as suas ideias, o Partido Comunista da China e a Revolução Chinesa. Ao mesmo tempo, os trotskistas conciliam-se completamente com os revisionistas modernos nas posições principais. Com os revisionistas, atacam Staline e o Partido Comunista da Cliina, e dão o seu apoio às variantes de diversas correntes do revisionismo.
A cisão do movimento revolucionário da classe operária constitui um dos objectivos e um dos traços mais característicos do trotskismo actual, sublinha a revista.
As oscilações sem princípios «à esquerda» e à direita, a união ora com oportunistas de direita ora com os elementos mais extremistas e os aventureiros «esquerdistas», eis mais um traço característico das concepções e das posiçõestrotskistas.
O principal traço político característico do trotskismo actual, sublinha o artigo, é, como no passado, o facto de ele fazer a revolução em palavras e sabotar e sapar o movimento revolucionário na prática.
Indicando como os trotskistas sapam o movimento revolucionário da classe operária na etapa actual, a revista escreve que, pelas suas prédicas e posições, os trotskistas desintegram e dividem as forças motrizes do processo revolucionário actual. Nos países coloniais e semi-coloniais, onde a classe operária constitui ainda uma classe relativamente limitada, e onde, por consequência, o campesinato representa a maioria da população, a força numericamente superior da revolução, negam a revolução por etapas, negam de facto as possibilidades revolucionárias do campesinato e, por meio de slogans ultra-esquerdistas, afastam-no da classe operária, assim como das outras camadas intermédias. Enquanto nos países capitalistas desenvolvidos, onde a classe operária constitui a força principal de cada verdadeiro movimento revolucionário, ostrotskistas actuais propagam com obstinação o ponto de vista que, nestes países, as forças motrizes da revolução e os verdadeiros dirigentes do movimento revolucionário são, pretensamente, os jovens intelectuais e os estudantes. Ela testemunha claramente o facto da corrente trotskista ser propagada, sobretudo, entre a juventude estudantil, enquanto entre os operários a sua influência é absolutamente limitada. Nesta questão, portanto, a posição dos trotskistas aproxima-se da dos ideólogos burgueses do tipo Marcuse ou dos revisionistas extremistas de direita, de Fischer e outros. Mas sabe-se muito bem que, por muito desenvolvido que possa ser o movimento estudantil, não pode desempenhar um papel positivo efectivo na luta pelo derrubamento do capitalismo, se não se unir ao movimento revolucionário da classe operária e se não colocar sob a direcção do proletariado e do partido proletário marxista-leninista.
Mais longe, o artigo sublinha que a hostilidade dos trotskistas, antigos e novos, para com o movimento revolucionário da classe operária se patenteia claramente na posição para com o problema do partido proletário. O ponto de vista trotskista, nesta questão, pode ser resumido desta maneira:
  1. — Segundo os trotskistas, a existência e a direcção do partido proletário marxista-leninista não é inteiramente indispensávelna luta pelo derrubamento da burguesia e pelo triunfo do socialismo.
    É muito claro que, nesta questão, não há diferença essencial entre o ponto de vista trotskista e o que pregam os revisionistas modernos, jugoslavos, italianos e outros. Sabe-se que tais prédicas têm por objectivo deixar a classe operária sem uma verdadeira direcção revolucionária e servem apenas para sapar a Revolução e para abandonar a classe operária sob a escravatura capitalista.
  2. — Os trotskistas levantam-se contra a direcção indivisível do partido proletário marxista-leninista depois da tomada do poder pela classe operária e, paralelamente aos ideólogos diversos, burgueses e revisionistas de direita, preconizam o sistema de partidos múltiplos sob o socialismo.
  3. — Pregando a revolução «mundial» e subestimando o papel do factor interno, nacional, no desenvolvimento do movimento revolucionário, os trotskistas subestimam mesmo o papel do Partido proletário à escala nacional e falam do carácter indispensável de um «partido mundial».
  4. — Os trotskistas, embora em palavras se pretendam os herdeiros consequentes, e mesmo os únicos herdeiros de Lenine, levantam-se de facto contra os princípios leninistas da vida interna do partido proletário.
A propósito dos pontos de vista dos trotskistas sobre todas as questões supracitadas, o artigo cita P. Frank, D. Avenas, A. Brossat, K. Mavrakis, Mandel, etc ..., e desmascara e rejeita os seus pontos de vista(1).
Os factos estão aí para provar, escreve mais longe a revista, que o trotskismo actual é o inimigo jurado do movimento revolucionário da classe operária e dos povos, e uma arma perigosa nas mãos da burguesia e do imperialismo, a fim de semear neste movimento a confusão e a divisão, e de o sapar. Por consequência, a luta que visa desmascarar e destruir a corrente trotskista é, nas condições actuais, uma necessidade indispensável para desenvolver com sucesso o movimento revolucionário da classe operária, e uma tarefa actual de todos os marxistas-leninistas.
O esmagamento da corrente trotskista é inseparável da luta dos partidos marxistas-leninistas contra o revisionismo moderno, o revisionismo soviético em primeiro lugar, a fim de pôr um termo à desagregação e à confusão que causou no movimento revolucionário actual, que criou as próprias condições da reanimação do trotskismo, a fim de fazer compreender aos trabalhadores e aos povos o fosso profundo que separa os revisionistas do marxismo-leninismo e do verdadeiro socialismo, para tirar ao trotskismo a possibilidade de especular.
Mas a condição determinante para conduzir com sucesso a luta contra o trotskismo é o desenvolvimento do próprio movimento marxista-leninista, a elaboração por este movimento, em cada país, de um verdadeiro programa de luta revolucionário, a extensão e o aprofundamento dos partidos marxistas-leninistas nas massas, a fim de lhes dar uma clara orientação e de libertar das influências trotskistas os elementos revolucionários sinceros, desorientados pelo trotskismo.

Notas de rodapé:
(1) Lenine, Obras Completas, tomo XXII. p.45, edição russa. 
(2) Lenine, Obras Completas, tomo XXIV. p. 277-278, edição russa. 
(3) Lenine, Obras Completas, tomo XXVI, p. 66, edição russa

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Justiça retifica registro de óbito e reconhece que Herzog morreu por "maus-tratos" na ditadura

Imagem mostra Vladimir Herzog no Dops, em SPO juiz Márcio Martins Bonilha Filho, da 2ª Vara de Registros Públicos do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo), determinou nesta segunda-feira (24) a retificação do atestado de óbito do jornalista Vladimir Herzog, para fazer constar que sua “morte decorreu de lesões e maus-tratos sofridos em dependência do II Exército – SP (Doi-Codi)”.
O juiz Márcio Martins Bonilha Filho, da 2ª Vara de Registros Públicos do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo), determinou nesta segunda-feira (24) a retificação do atestado de óbito do jornalista Vladimir Herzog, para fazer constar que sua “morte decorreu de lesões e maus-tratos sofridos em dependência do II Exército – SP (Doi-Codi)”.
O magistrado atende, assim, a pedido feito pela Comissão Nacional da Verdade, representada por seu coordenador, ministro Gilson Dipp, incumbida de esclarecer as graves violações de direitos humanos, instaurado por solicitação da viúva Clarice Herzog.
Em sua decisão, o juiz destaca a deliberação da Comissão Nacional da Verdade “que conta com respaldo legal para exercer diversos poderes administrativos e praticar atos compatíveis com suas atribuições legais, dentre as quais recomendações de ‘adoção de medidas destinadas à efetiva reconciliação nacional, promovendo a reconstrução da história’, à luz do julgado na Ação Declaratória, que passou pelo crivo da Segunda Instância, com o reconhecimento da não comprovação do imputado suicídio, fato alegado com base em laudo pericial que se revelou incorreto, impõe-se a ordenação da retificação pretendida no assento de óbito de Vladimir Herzog”.

Pedido

A Comissão Nacional da Verdade encaminhou o pedido à Justiça paulista no dia 30 de agosto para que o documento de óbito do jornalista Vladimir Herzog, morto em 1975 durante a ditadura militar, fosse retificado.
A comissão atende a um pedido da família de Herzog, que pedia que fosse retirada da causa da morte a asfixia mecânica, como está no laudo necroscópico e no atestado.
A solicitação foi decidida por unanimidade pelos membros da comissão. Além da recomendação, a comissão também enviou à Justiça paulista cópia da sentença da ação declaratória, movida pela família Herzog, e de acórdãos em tribunais, que manteve a sentença de 1978 de que não havia prova de que Herzog se matou na sede do DOI-Codi de São Paulo, órgão subordinado ao Exército, que funcionou durante o regime militar.
“Quando a sentença rejeita a tese do suicídio exclui logicamente a tese do enforcamento e, então, a afirmação de enforcamento - que se transportou para o atestado e para a certidão de óbito - encobre a real causa da morte, a qual, segundo os depoimentos colhidos em juízo indicam que foi decorrente de maus tratos durante o interrogatório no DOI-Codi”, diz o parecer da comissão. 
FONTE: Uol Noticias (Com Agência Brasil)



domingo, 23 de setembro de 2012

Governo estuda flexibilizar leis trabalhistas

"IMAGEM DIZ TUDO"

Como parte da agenda para aumentar a competitividade da economia, a presidente Dilma Rousseff ensaia entrar num terreno pantanoso para um governo do PT: a flexibilização das normas trabalhistas. A Casa Civil analisa proposta de projeto de lei pelo qual trabalhadores e empresas poderão firmar acordos com normas diferentes das atuais, baseadas na Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), em vigor há 69 anos.
Na prática, o projeto permite que os salários e a jornada de trabalho sejam reduzidos de forma temporária em caso de dificuldades econômicas. Ele abre caminho também para a utilização mais ampla do banco de horas, pelo qual os trabalhadores cumprem horas extras sem receber adicional, e compensam o tempo trabalhado a mais com folgas.
Os acordos entre empregados e empresas seriam firmados por meio do Comitê Sindical de Empresa (CSE), segundo prevê o projeto de lei. As normas à margem da CLT comporiam um acordo coletivo de trabalho. Empresas que concordarem em reconhecer no CSE seu interlocutor e os sindicatos que aceitarem transferir ao comitê o poder sindical terão de obter uma certificação do governo.
O papel dos sindicatos, nesse sistema, seria o de atuar nas empresas que optarem por continuar sob o "modelo CLT". Eles também selariam com as entidades patronais as convenções coletivas - por meio das quais empregados e patrões definem, anualmente, aumentos salariais. Todos os membros do CSE terão de ser sindicalizados.
A proposta em análise foi elaborada pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, baseada no modelo alemão e foi entregue ao ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho. Recentemente, a Casa Civil, que auxilia Dilma na elaboração de normas legais, pediu para analisar o projeto. Mas ainda não está certo se o governo adotará o projeto como seu e o enviará ao Congresso. 
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

sábado, 22 de setembro de 2012

Partidos divulgam nota em defesa do ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva

Recebido por e-mail da REDE PT 13






O PT, PSB, PMDB, PCdoB, PDT e PRB, representados pelos seus presidentes nacionais, repudiam de forma veemente a ação de dirigentes do PSDB, DEM e PPS que, em nota, tentaram comprometer a honra e a dignidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Valendo-se de fantasiosa matéria veiculada pela Revista Veja, pretendem transformar em verdade o amontoado de invencionices colecionado a partir de fontes sem identificação.

As forças conservadoras revelam-se dispostas a qualquer aventura. Não hesitam em recorrer a práticas golpistas, à calúnia e à difamação, à denúncia sem prova.

O gesto é fruto do desespero diante das derrotas seguidamente infligidas a eles pelo eleitorado brasileiro. Impotentes, tentam fazer política à margem do processo eleitoral, base e fundamento da democracia representativa, que não hesitam em golpear sempre que seus interesses são contrariados.

Assim foi em 1954, quando inventaram um “mar de lama” para afastar Getúlio Vargas. Assim foi em 1964, quando derrubaram Jango para levar o País a 21 anos de ditadura. O que querem agora é barrar e reverter o processo de mudanças iniciado por Lula, que colocou o Brasil na rota do desenvolvimento com distribuição de renda, incorporando à cidadania milhões de brasileiros marginalizados, e buscou inserção soberana na cena global, após anos de submissão a interesses externos.

Os partidos da oposição tentam apenas confundir a opinião pública. Quando pressionam a mais alta Corte do País, o STF, estão preocupados em fazer da ação penal 470 um julgamento político, para golpear a democracia e reverter as conquistas que marcaram a gestão do presidente Lula .

A mesquinharia será, mais uma vez, rejeitada pelo povo. 

Rui Falcão, PT

Eduardo Campos, PSB

Valdir Raupp, PMDB

Renato Rabelo, PCdoB

Carlos Lupi, PDT

Marcos Pereira, PRB.


Brasília, 20 de setembro de 2012.


segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Evangélicos fazem campanha contra "voto de cajado" promovido por pastores

DEU NO PRAGMATISMO POLITICO

Grupo de evangélicos critica na internet o ‘voto de cajado’ e faz apelo pelo voto consciente e independente

voto evangélico consciente cajado
Evangélicos fazem campanha por voto consciente e longe de influências de líderes religiosos. Foto: divulgação / web
Evangélicos de várias denominações que compõem o grupo “Rede Fale” estão fazendo campanha na internet e atos públicos em algumas cidades contra o “voto de cajado”, que é como eles apelidaram o voto de cabresto que tem sido promovido por pastores.
O blog do “Rede Fale” informa que a origem do grupo são universitários cristãos que, em abril de 1999, durante um encontro da União Nacional de Estudantes, decidiram se articular sob o lema “Levante sua voz contra a injustiça”.
No blog, há um vídeo que explica o que é voto de cabresto. Faz referência aos antigos coronéis que interferiam no resultado das eleições e aos atuais chefes de milícias do Rio de Janeiro que determinam aos moradores dos morros em quem devem votar.
O vídeo pede que os evangélicos procurem ter informação sobre os candidatos, sem se deixarem influenciar pelos pastores.
A fiel da Igreja Batista e psicóloga Morgana Foostel, 25, é a secretária executiva da “Rede Fale”.
Ela chama o que está ocorrendo nestas eleições municipais de “o novo coronelismo de grandes pastores evangélicos”.
Morgana disse que a campanha tem obtido milhares de adesões nas redes sociais.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

InQUISIÇÃO... CaMINHaNDo PaRa TráS.

NOTA;

COMO boNS TrotskistAS, fORMAdoS Na iNDISCIPLiNa e CoM GRAndE SEde de poDER nÃO IMPOrtAM-SE EM enTregAR OS SEuS coMPanHeIrOs pARa iNquISIçãO. Como já erA dE SE eSPeRar A tRAIção DoS PSeUDos ESquerdIsTaS ceDo OU TARde IRia AcoNTEcEr. PATRulHaNdO SEus CaMAradAS COmO CãEs DA BurgGuESIA, EleS laDrAM FeROZMENTe pARA ESPantAr quAlquEr ReNasCiMeNtO dE "liberum arbitrium", POrQue penSAR cauSa IndIgNaÇÃo e os afAsTaM do PrOjetO dE aLIENaÇÃO, De prISão DA cOnSCIÊnCIa e do CORPO. 

DizEM AS MÁs LiNGuaS qUE uMA tEnDÊnCIa inTerNa do PT AnAninDEuA esTAr COM BAlAS Na aguLha, EngatILHado e PRONTo PARa aTirAR. 

PaRece-me QUe a CaÇaDA as bRuXAS E AOs bRUxoS Já começou, a foGuEirA TA ARmadA e aS tOCHAS ACesas, A vÍtIma jÁ fOI AgARRADA, AMoRDaçADa  e LInchADa PEloS RePreSeNtANtEs do revisionISMO. OS Neos menCHEVIQUes QuE sobRevivem nOS porões clandEsTiNOS Da eSqUerDa FalANte, SEM comPRomiSsO  Com O MArxIsmo-LenInIsmo EsTÃo apTos a JUlGar, coNdeNar E ExPUlSAr qUAlQuER UM que tENtE se RebeLAR conTRa seuS PLANos de dominAr o muNDo.

vIvA A lIBerDAdE  DE expressÃO.

SolidariedADE A QULQuER camaradA qUE tem cORaGem dE AGIr fiRme e Com PRinCÍpIOS DE iGUaldaDE, FrATerNIDAde E LIBErDAdE.



sábado, 1 de setembro de 2012

Parabéns ao Profissional de Educação Fisica

A você que proporciona uma vida saudável através da prática da atividade física, atividade esta, que não é apenas uma das mais importantes chaves para um corpo saudável, mas sim a base da atividade intelectual criativa e dinâmica, o nosso respeito. Obrigado por promover saúde e bem estar.