Publicado em 27/12/2010 às 14h32:
Site R7
Área afetada chega a 2.805 km² entre agosto e novembro de 2010
Um monitoramento da ONG Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia) mostra que houve um aumento de 256% na degradação de florestas na Amazônia Legal entre agosto e novembro deste ano, comparado ao mesmo período de 2009.
Segundo o levantamento da ONG divulgado na última semana, foram 2.805 km² de degradação (quando há degeneração do ambiente, porém, sem haver corte raso ou desmatamento total) nesses meses de 2010, contra 789 km² em 2009.
Somente em novembro, as florestas degradadas somaram 188 km² – no mesmo mês do ano anterior, o número foi de 29 km² (crescimento de 548%). A maior parte da degradação foi registrada no Pará, com 51%.
Em novembro de 2010, o desmatamento detectado pelo SAD (satélite do Imazon) comprometeu 4 milhões de toneladas de CO² equivalente, o que representa uma queda de 21% em relação a novembro de 2009. No acumulado do período (agosto – novembro 2010) o desmatamento comprometeu 36 milhões de toneladas de C02 equivalentes. Esse índice representa uma redução de 23% em relação ao período anterior (agosto de 2009 a novembro de 2009) quando o carbono florestal afetado pelo desmatamento foi de cerca de 47 milhões de toneladas de CO² equivalente.
Quando a degradação é registrada, boa parte do CO² até então armazenado pelas árvores fica comprometido e passa a ser emitido na atmosfera, contribuindo para o aumento do efeito estufa - causador do aquecimento global.
Foi possível monitorar com o SAD somente 30% da área florestal na Amazônia Legal em novembro de 2010. Os outros 70% estavam cobertos por nuvens, o que dificultou o monitoramento na região principalmente no Amapá, Rondônia, Pará e Mato Grosso, os quais tiveram mais de 70% da área florestal coberto por nuvens. Em virtude disso, os dados de desmatamento e degradação em novembro podem estar subestimados. Desmatamento registra queda
No caminho inverso da degradação, o desmatamento na Amazônia Legal caiu em novembro de 2010, quando o SAD detectou 65 km² de desmate. Esse número representou uma redução de 13% em relação a novembro de 2009 quando o desmatamento somou 75 quilômetros quadrados.
O desmatamento acumulado no período de agosto de 2010 a novembro de 2010 somou 598 km². Em comparação com o período anterior (agosto 2009-novembro 2009), quando o desmatamento somou 757 km² , houve redução de 21%.
Em novembro de 2010, os Estados com maior área desmatada foram Mato Grosso (38%) seguido do Pará (29%) e Rondônia (20%). O restante do desmatamento ocorreu em Roraima (5%), Amazonas (5%) e Acre (3%).
A Amazônia Legal é composta por nove Estados: Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins e parte do Maranhão. Os números oficiais do desmatamento no Brasil são disponibilizados pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), ligado ao governo federal.
Segundo o levantamento da ONG divulgado na última semana, foram 2.805 km² de degradação (quando há degeneração do ambiente, porém, sem haver corte raso ou desmatamento total) nesses meses de 2010, contra 789 km² em 2009.
Somente em novembro, as florestas degradadas somaram 188 km² – no mesmo mês do ano anterior, o número foi de 29 km² (crescimento de 548%). A maior parte da degradação foi registrada no Pará, com 51%.
Em novembro de 2010, o desmatamento detectado pelo SAD (satélite do Imazon) comprometeu 4 milhões de toneladas de CO² equivalente, o que representa uma queda de 21% em relação a novembro de 2009. No acumulado do período (agosto – novembro 2010) o desmatamento comprometeu 36 milhões de toneladas de C02 equivalentes. Esse índice representa uma redução de 23% em relação ao período anterior (agosto de 2009 a novembro de 2009) quando o carbono florestal afetado pelo desmatamento foi de cerca de 47 milhões de toneladas de CO² equivalente.
Quando a degradação é registrada, boa parte do CO² até então armazenado pelas árvores fica comprometido e passa a ser emitido na atmosfera, contribuindo para o aumento do efeito estufa - causador do aquecimento global.
Foi possível monitorar com o SAD somente 30% da área florestal na Amazônia Legal em novembro de 2010. Os outros 70% estavam cobertos por nuvens, o que dificultou o monitoramento na região principalmente no Amapá, Rondônia, Pará e Mato Grosso, os quais tiveram mais de 70% da área florestal coberto por nuvens. Em virtude disso, os dados de desmatamento e degradação em novembro podem estar subestimados. Desmatamento registra queda
No caminho inverso da degradação, o desmatamento na Amazônia Legal caiu em novembro de 2010, quando o SAD detectou 65 km² de desmate. Esse número representou uma redução de 13% em relação a novembro de 2009 quando o desmatamento somou 75 quilômetros quadrados.
O desmatamento acumulado no período de agosto de 2010 a novembro de 2010 somou 598 km². Em comparação com o período anterior (agosto 2009-novembro 2009), quando o desmatamento somou 757 km² , houve redução de 21%.
Em novembro de 2010, os Estados com maior área desmatada foram Mato Grosso (38%) seguido do Pará (29%) e Rondônia (20%). O restante do desmatamento ocorreu em Roraima (5%), Amazonas (5%) e Acre (3%).
A Amazônia Legal é composta por nove Estados: Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins e parte do Maranhão. Os números oficiais do desmatamento no Brasil são disponibilizados pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), ligado ao governo federal.