Para entender o processo Cojuepa
Para além da minha opinião sobre as eleições do Cojuepa, que é a mesma da nota das juventudes organizadas abaixo publicada, é importante ressaltar o atual contexto da disputa política.
Primeiro que a única publicação oficial, até agora, é a da ata da suposta eleição, feita pela SEJUDH, o que não valida o processo, ainda que o próprio decreto da nomeação dos membros do Conselho, se publicado, pudesse ser anulado por uma revogação.
A Juventude do PT, em reunião ontem, na UNIPOP, aprovou por consenso resolução em que não reconhece o processo eleitoral e já deu conhecimento disso ao governo e à direção estadual partidária.
A Juventude do PSDB no dia da "eleição", já disse que não tem qualquer responsabilidade com esse processo, o que fragiliza a "eleição" e o órgão como um todo.
Mas, a publicação da ata revela um dado interessante: a desproporção entre o setor que sustenta o processo realizado, que conta com apoio de 11 entidades, contando que 3 assinaram a presença mas se retiraram, e o setor que não reconhece a "eleição", com 48 movimentos e organizações (leia post abaixo). Há, portanto, um contexto de crescente isolamento dos que se auto-intitulam "Cojuepa".
Só lamento que, mais uma vez, se rebaixe a disputa política natural e legítima, quando existem divergências, com mentiras e ataques pessoais, no caso contra mim. Não quero, não quis e não quererei ser nem presidente e nem vice do Cojuepa, como estão afirmando, num movimento apelativo que esquece que o mundo não acaba com essa disputa. Quanto aos ataques pessoais, sem comentários, é apenas a mais clara prova da incapacidade para tratar as diferenças, conviver no pluralismo, além de me atribuir um poder que eu não possuo. O movimento de questionar as eleições do Cojuepa, como ocorreram, e que só serviram para fortalecer até agora qualquer eventual iniciativa do novo governo (PSDB), é coletivo, político e democrático.
Primeiro que a única publicação oficial, até agora, é a da ata da suposta eleição, feita pela SEJUDH, o que não valida o processo, ainda que o próprio decreto da nomeação dos membros do Conselho, se publicado, pudesse ser anulado por uma revogação.
A Juventude do PT, em reunião ontem, na UNIPOP, aprovou por consenso resolução em que não reconhece o processo eleitoral e já deu conhecimento disso ao governo e à direção estadual partidária.
A Juventude do PSDB no dia da "eleição", já disse que não tem qualquer responsabilidade com esse processo, o que fragiliza a "eleição" e o órgão como um todo.
Mas, a publicação da ata revela um dado interessante: a desproporção entre o setor que sustenta o processo realizado, que conta com apoio de 11 entidades, contando que 3 assinaram a presença mas se retiraram, e o setor que não reconhece a "eleição", com 48 movimentos e organizações (leia post abaixo). Há, portanto, um contexto de crescente isolamento dos que se auto-intitulam "Cojuepa".
Só lamento que, mais uma vez, se rebaixe a disputa política natural e legítima, quando existem divergências, com mentiras e ataques pessoais, no caso contra mim. Não quero, não quis e não quererei ser nem presidente e nem vice do Cojuepa, como estão afirmando, num movimento apelativo que esquece que o mundo não acaba com essa disputa. Quanto aos ataques pessoais, sem comentários, é apenas a mais clara prova da incapacidade para tratar as diferenças, conviver no pluralismo, além de me atribuir um poder que eu não possuo. O movimento de questionar as eleições do Cojuepa, como ocorreram, e que só serviram para fortalecer até agora qualquer eventual iniciativa do novo governo (PSDB), é coletivo, político e democrático.
A "sociedade civil" e o Cojuepa
Publico abaixo a posição de 48 movimentos, entidades e organizações juvenis, que não reconhecem a eleição realizada para a mesa e representação da sociedade civil no Conselho de Juventude do Estado do Pará.
A nota está aberta, me informam seus organizadores, para mais adesões. Me disponho a encaminhá-las a quem de direito, bastando incluir o nome da organização nos comentários.
"Nota da juventude paraense à sociedade
Os movimentos, entidades e organizações juvenis abaixo-assinadas não reconhecem a eleição da representação da sociedade civil e da mesa diretora do Conselho de Juventude do Estado do Pará (Cojuepa), ocorridas no dia 17 de dezembro de 2010, devido aos seguintes elementos:
1- O desenvolvimento das políticas públicas de juventude no Pará, com o fortalecimento do Cojuepa, estão acima das disputas políticas e o caminho nessa direção é o da pactuação, que considere a força, a representatividade diversidade das juventudes políticas e sociais, assim como a legitimidade das urnas.
2- As eleições foram realizadas em curto espaço de tempo, não teve caráter estadual, o envolvimento do conjunto dos movimentos , entidades e organizações do estado, a pactuação política e nem o respeito ao seu regimento interno e à lei que o instituiu. Foi imposta à toque de caixa, o que gerou a fragilidade político-social para sustentar o processo e o pretexto para sua anulação pelo novo governo, inclusive com a justificativa para uma deformação completa da composição do Cojuepa.
3- Além disso, vivenciamos um quadro de dispersão das juventudes: a natural de fim de ano, a dispersão pela derrota eleitoral, a dispersão ocasionada por o Cojuepa ter estado com mandatos da mesa e da composição da sociedade civil expirados há um ano, a dispersão derivada do seu esvaziamento decorrente desse mandato vencido, etc. Fazer um processo nos termos em que aconteceu, é uma completa irresponsabilidade com o órgão, com as políticas públicas de juventude, com os movimentos juvenis e com os jovens beneficiados por essas iniciativas e não pode ser aceito por nós.
Por isso, exigimos a realização de novas eleições, democráticas e participativas, de abrangência realmente estadual, que possibilite um Cojuepa valorizado e reconhecido, bem como o desenvolvimento dos direitos e oportunidades para a juventude paraense.
A juventude, pelo bônus demográfico vivenciado pelo Brasil, assentado na quantidade expressiva inédita de jovens na população economicamente ativa, é estratégica para o desenvolvimento e imprescindível num projeto político. E deve ser, portanto, tratada com a seriedade correspondente.
ASSINAM:
1. Juventude do PT
2. Juventude do PMDB
3. Juventude do PR
4. Juventude do PV
5. Juventude da CUT
6. Pastoral da Juventude
7. Comissão de Jovens da FETAGRI
8. União Paraense dos Estudantes - UPES
9. FAOR/Grupo de Trabalho da Juventude
10. Instituto Universidade Popular – UNIPOP
11. Fórum Estadual de Juventude Negra
12. Centro de Defesa da Criança e do Adolescente - CEDECA
13. Movimento Nacional de Meninos e Meninas de Rua – MNMMR
14. Odem Demolay
15. Revista VIRAÇÃO
16. Rede Sou de Atitude (PA)
17. MOCAMBO
18. Rede de Jovens Vivendo com HIV/Aids
19. Fórum Metropolitano de Hip Hop
20. Núcleo de Educação popular - NEP
21. Grupo GUETO
22. Rede Afro LGBT
23. Conexão Feminina/Hip Hop
24. Associação de Lésbicas e Mulheres Bissexuais
25. Panacéia Jovem Ativa - PANJA
26. Juventude Empreende
27. Juventude Geração Cultura
28. Instituto Juventude - IJ
29. Instituto Social Brasil Amazonia - SBRAM
30. Instituto Nação Jovem
31. Instituto Ação Jovem
32. Instituto Amazônico
33. Instituto para a Educação de Etnia e Diversidade na Amazônia - IEEDA
34. Instituto de Desenvolvimento Humano Integral - DHI
35. Instituto Educacional Jadim Verdejante
36. Instituto Parque das Palmeiras.
37. Associação Beneficiente Fazendo um Amanhã Melhor – FAM
38. Movimento Cultural do Tapanã – MOCULTA
39. Grupo de Mulheres do Benguí - GMB
40. Identidade Humana
41. Pró-grêmio Madre Celeste
42. Associação de Músicos de São Brás
43. Associação de Taekwondo do Pará
44. Torcida Jovem Fla (PA)
45. Torcida “Remista”
46. Torcida “Piratas Azulinos”
47. Juventude Cabocla Socialista do Pará -JCSP
48. Juventude Revolucionária Democrática"
49. União da Juventude do Campo e da Cidade - UJCC
50. Federação dos Atores do
A nota está aberta, me informam seus organizadores, para mais adesões. Me disponho a encaminhá-las a quem de direito, bastando incluir o nome da organização nos comentários.
"Nota da juventude paraense à sociedade
Os movimentos, entidades e organizações juvenis abaixo-assinadas não reconhecem a eleição da representação da sociedade civil e da mesa diretora do Conselho de Juventude do Estado do Pará (Cojuepa), ocorridas no dia 17 de dezembro de 2010, devido aos seguintes elementos:
1- O desenvolvimento das políticas públicas de juventude no Pará, com o fortalecimento do Cojuepa, estão acima das disputas políticas e o caminho nessa direção é o da pactuação, que considere a força, a representatividade diversidade das juventudes políticas e sociais, assim como a legitimidade das urnas.
2- As eleições foram realizadas em curto espaço de tempo, não teve caráter estadual, o envolvimento do conjunto dos movimentos , entidades e organizações do estado, a pactuação política e nem o respeito ao seu regimento interno e à lei que o instituiu. Foi imposta à toque de caixa, o que gerou a fragilidade político-social para sustentar o processo e o pretexto para sua anulação pelo novo governo, inclusive com a justificativa para uma deformação completa da composição do Cojuepa.
3- Além disso, vivenciamos um quadro de dispersão das juventudes: a natural de fim de ano, a dispersão pela derrota eleitoral, a dispersão ocasionada por o Cojuepa ter estado com mandatos da mesa e da composição da sociedade civil expirados há um ano, a dispersão derivada do seu esvaziamento decorrente desse mandato vencido, etc. Fazer um processo nos termos em que aconteceu, é uma completa irresponsabilidade com o órgão, com as políticas públicas de juventude, com os movimentos juvenis e com os jovens beneficiados por essas iniciativas e não pode ser aceito por nós.
Por isso, exigimos a realização de novas eleições, democráticas e participativas, de abrangência realmente estadual, que possibilite um Cojuepa valorizado e reconhecido, bem como o desenvolvimento dos direitos e oportunidades para a juventude paraense.
A juventude, pelo bônus demográfico vivenciado pelo Brasil, assentado na quantidade expressiva inédita de jovens na população economicamente ativa, é estratégica para o desenvolvimento e imprescindível num projeto político. E deve ser, portanto, tratada com a seriedade correspondente.
ASSINAM:
1. Juventude do PT
2. Juventude do PMDB
3. Juventude do PR
4. Juventude do PV
5. Juventude da CUT
6. Pastoral da Juventude
7. Comissão de Jovens da FETAGRI
8. União Paraense dos Estudantes - UPES
9. FAOR/Grupo de Trabalho da Juventude
10. Instituto Universidade Popular – UNIPOP
11. Fórum Estadual de Juventude Negra
12. Centro de Defesa da Criança e do Adolescente - CEDECA
13. Movimento Nacional de Meninos e Meninas de Rua – MNMMR
14. Odem Demolay
15. Revista VIRAÇÃO
16. Rede Sou de Atitude (PA)
17. MOCAMBO
18. Rede de Jovens Vivendo com HIV/Aids
19. Fórum Metropolitano de Hip Hop
20. Núcleo de Educação popular - NEP
21. Grupo GUETO
22. Rede Afro LGBT
23. Conexão Feminina/Hip Hop
24. Associação de Lésbicas e Mulheres Bissexuais
25. Panacéia Jovem Ativa - PANJA
26. Juventude Empreende
27. Juventude Geração Cultura
28. Instituto Juventude - IJ
29. Instituto Social Brasil Amazonia - SBRAM
30. Instituto Nação Jovem
31. Instituto Ação Jovem
32. Instituto Amazônico
33. Instituto para a Educação de Etnia e Diversidade na Amazônia - IEEDA
34. Instituto de Desenvolvimento Humano Integral - DHI
35. Instituto Educacional Jadim Verdejante
36. Instituto Parque das Palmeiras.
37. Associação Beneficiente Fazendo um Amanhã Melhor – FAM
38. Movimento Cultural do Tapanã – MOCULTA
39. Grupo de Mulheres do Benguí - GMB
40. Identidade Humana
41. Pró-grêmio Madre Celeste
42. Associação de Músicos de São Brás
43. Associação de Taekwondo do Pará
44. Torcida Jovem Fla (PA)
45. Torcida “Remista”
46. Torcida “Piratas Azulinos”
47. Juventude Cabocla Socialista do Pará -JCSP
48. Juventude Revolucionária Democrática"
49. União da Juventude do Campo e da Cidade - UJCC
50. Federação dos Atores do
Nenhum comentário:
Postar um comentário