quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

PARABÉNS SANTA MARIA DE BELÉM DO GRÃO PARÁ


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Fonte retirada Wikipédia, a enciclopédia livre.

Belém é um município brasileiro, capital do estado do Pará. É considerada a maior cidade na linha do Equador[7], a segunda cidade mais populosa da região Norte e sede da segunda maior região metropolitana da Amazônia[8]. Com uma população de 1 392 031 habitantes (IBGE/2010)[3], é conhecida como "Metrópole da Amazônia"[9]. Assemelhando-se a uma península, cercada por água, áreas militares e de proteção ambiental, teve pouco espaço para expansão, ocasionando conurbação com municípios próximos dando origem à Grande Belém, que tem população estimada em 2,1 milhões de habitantes. Belém possui o maior IDH entre as capitais nortistas[10].
Pela abundância de mangueiras em suas ruas, é popularmente chamada de "Cidade das Mangueiras". Denominada também de "Cidade Morena", característica herdada da miscigenação do povo português com os índios Tupinambás[carece de fontes?], nativos habitantes da região à época da fundação.
Há 200 anos, a corte portuguesa embarcava em direção ao Brasil, numa viagem que mudaria completamente o rumo da história brasileira. A família real foi para o Rio de Janeiro, mas na região norte, outra cidade se preparou para ser a capital do reino: Belém do Pará, que virou a Capital das Especiarias. No século XX, na década de 1970, a imigração japonesa fez do Pará um dos maiores exportadores mundiais da pimenta do reino, a mais nobre das especiarias da Índia. O Pará hoje é o maior produtor de pimenta do reino do Brasil.[11][12]
Em seus quase 400 anos de história, Belém vivenciou momentos de plenitude, entre os quais o período áureo da borracha, no início do século XX, quando o município recebeu inúmeras famílias europeias, o que veio a influenciar grandemente a arquitetura de suas edificações, ficando conhecida na época como Paris n'América. Hoje, apesar de ser cosmopolita e moderna em vários aspectos, Belém não perdeu o ar tradicional das fachadas dos casarões, das igrejas e capelas do período colonial.
A região onde a atual cidade se localiza era primitivamente ocupada pelos Tupinambás.
O estabelecimento do primitivo núcleo do município remonta ao contexto da conquista da foz do rio Amazonas, à época da Dinastia Filipina, por forças luso-espanholas sob o comando do capitão Francisco Caldeira Castelo Branco, quando, a 12 de janeiro de 1616, fundou o Forte do Presépio.
A povoação que se formou ao seu redor foi inicialmente denominada de Feliz Lusitânia. Posteriormente foi sucessivamente denominada como Santa Maria do Grão Pará, Santa Maria de Belém do Grão Pará, até a atual denominação de Belém. Belém foi a primeira capital da Amazônia.[13]
Nesse período, ao lado da atividade de coleta das chamadas drogas do Sertão, a economia era baseada na agricultura de subsistência, complementada por uma pequena atividade pecuária e pela pesca, praticada por pequenos produtores que habitavam, principalmente, na ilha do Marajó e na ilha de Vigia. Distante dos núcleos decisórios das regiões Nordeste e Sudeste do Brasil e fortemente ligada a Portugal, Belém reconheceu a Independência do Brasil apenas a 15 de agosto de 1823, quase um ano após a sua proclamação.
Entre os anos de 1835 e 1840 o município esteve no centro da revolta dos Cabanos, considerada a de participação mais autenticamente popular da história do país, única em que a população efetivamente derrubou o governo local. Posteriormente receberia o título de Imperial Município, conferido por D. Pedro II (1840-1889). Entre as causas dessa revolta citam-se a extrema miséria do povo paraense e a irrelevância política à qual a província foi relegada após a independência do Brasil. A denominação Cabanagem remete ao tipo de habitação da população ribeirinha mais pobre, formada principalmente por mestiços, escravos libertos e índios. A elite fazendeira do Grão-Pará, embora morasse muito melhor, ressentia-se da falta de participação nas decisões do governo central, dominado pelas províncias do Sudeste e do Nordeste.

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